segunda-feira, 1 de agosto de 2011

   Mundo de falhas, de ilusões e desilusões, de muitas quedas e pouca recuperação, de lamentação. Confusão sóbria e iludida, repugnância e discórdia. O próprio isolamento a procura do abrigo, o desprezo a espera da aliança. Valores trocados, pensamentos drogados, vozes gélidas. O que aconteceu com o procurado e o desprezado? Isso ainda vive? Vibra nos olhos de curiosidade infantil, a variabilidade das personalidades, que se encontram em um horizonte infinito de belas palavras, fonte de poder da vida, que nem mesmo sempre são reais e concretas, apenas saliva gasta ao sol. Vejo tudo como um nó de informações, quase nunca bem empregadas, amarradas e entrelaçadas em miolos podres.





quarta-feira, 27 de abril de 2011

   Me perco em lembranças. Ainda te visito todos os dias, não sei se pode me ouvir, mas bem no fundo ainda escuto você. Sussurradas belas palavras, me aconchegam, me intrigam. Injustiça divina, até a mais amarga lembrança me faz falta. O que aconteceu contigo é o mesmo que me persegue. Amarga doce memória me corrói, você nunca funcionou direito porque agora lembras tão bem? Tua presença é contínua e falsa, infelizmente falsa...